Na minha ultima postagem falava do estremo que pode chegar alguém em estado depressivo.
Bem, decidi me entregar às ocupações, a de fato preencher a minha cabeça. Nesses momentos me entrego de verdade. Para quem está proximo a mim sabe que essa entrega não é novidade, pois me jogo de cabeça em tudo o que faço. Porém dois momentos são complicados, o antes de dormir e ao acordar, onde me encontro comigo, somos só eu e eu, sem ocupações, sem nada.
Nos ultimos dias então estou buscando estar 100% ocupada findando o dia extremamente exausta. E isso tem me feito um enorme bem.
Mas hoje tomei uma decisão, não sozinha, mas depois de ouvir um puxão de orelha, EU PRECISO ME REFAZER.
E buscarei perseguir esse objetivo.
Sabe, deixar de lado essa imagem da menina frágil não é má ideia e eu o farei.
Sempre fui altamente decidida e objetiva nas minhas atitudes. Pontual e ponderada nas minhas colocações, porém completamente emotiva nas minhas ações, acho que o erro consiste ai. Tenho que aprender a ser decidida, objetiva, pontual e ponderada também nas minhas ações, claro sem perder a emoção para que tudo caminhe de forma harmoniosa.
E quando conjecturava todas essas coisas que aqui escrevo me lembrava de alguns fatos da minha vida:
Quando nasci tinha um problema de saúde, que agora não sei se é a memória que me falha ou se nunca tive a curiosidade de perguntar, mas não sei que problema foi esse. Então o medico disse para minha mãe que eu não sobreviveria por 24h. Elas então se passaram, e ele afirmou mais uma vez que não passaria do terceiro dia. Eles foram vencidos. Ele então deu para minha mãe um medicamento que deveria ser tomado a cada 2h não poderia ser antes nem depois pois se assim o fosse iria acelerar o meu desencarne. Ele tinha certeza que o medicamento seria um paliativo pois eu não sobreviveria. Mesmo com essa medicação sendo ministrada o retorno ao hospital foi inevitável. Passei então vários dias internada, tendo inclusive de ter a medicação intravenosa ministrada nas veias da cabeça, pois no restante do corpo não tinha ais onde fazer essa aplicação. Enfim após um longo periodo internada recebi alta da equipe medica e o profissional que tinha sentenciado o meu desencarne havia dado a sentença incorreta.
Anos depois, quando ingeri o veneno, (numa tentativa de suicídio) os médicos também acreditarão que meu desencarne poderia acontecer e a minha recuperação foi rápida e contrariando os prognósticos não fiquei com nenhum tipo de sequela.
E em meio a essas lembraças perguntava a Deus: Então Senhor, porque sobrevivi a esses momentos alguns provocados e outros não? O que de importante devo fazer? QUAL A MINHA MISSÃO?
Essas respostas ainda não tenho, nem sei se as terei um dia. Mas depois do dia de hoje decidi que um dia todos que estão a minha volta, você que esta lendo essa mensagem, terão orgulho de mim. EU TEREI ORGULHO DE MIM.
FORÇA AMIGA E CONTE COMIGOOOOO
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